quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Colonizando o planeta vermelho

Primeiramente, gostaria de me desculpar com os leitores do site, poucos mas sempre valiosos. Estou tentando ter um corpo editorial (trimestral, mensal, semanal e participantes externos), o pensamento inicial é o blog ser independente de pensamentos políticos, sem preconceito e também respeitar a opinião do escritor.  Assim, tentando construir um site sem "politização" e com uma liberdade para poder se expressar de forma livre.
Depois da minha breve desculpa, vamos ao tema central que é: a colonização de marte. Sem dúvida, uma conquista muito pensada, sonhada, idealizada pelo homem; mas não é mais um feito impossível, segundo o projeto Mars One. Há pouco tempo parecia um sonho distante, agora parece uma "realidade" com a expedição para o planeta vermelho, que pretende colonizar o planeta e fazer a humanidade passar uma barreira, até então, intransponível. No entanto, há vários desafios para que a missão dê errado, com as condições adversas como a falta de uma atmosfera, um alto nível de radiação solar, sendo uma passagem só de ida e o problema de arrecadação desse projeto bilionário.Não podemos negar que conta com pesquisadores notáveis como o holandês Gerard´t Hoot, prêmio nobel em Física em 1999, a professora brasileira Thais Russomano, professora de Medicina na PUC-RS, sendo referência em medicina espacial. O idealizador dessa " odisseia", Bas Lansdorp, conta sem dúvida com uma equipe de pesquisadores e outros ajudantes de ponta, chamados de "Embaixadores".
Um dos maiores problemas é a falta de recurso, por isso estão pensando em criar um grande espetaculo mídiático, com os moldes de um reality show, sendo que um dos embaixadores é, nada mais nada menos, que o cocriador da famosa série de televisão Big Brother, que se difundiu em vários países inclusive no Brasil. Os desafios são enormes para a humanidade possa colonizar marte e, sem dúvida, se algumas gerações atrás, eu dissesse para meus avós, eles não acreditariam nem nos mais loucos sonhos que esse feito fosse concretizado.
No entanto, só o tempo mostrará se o Projeto Mars One é viável e possível, só nos resta esperar para ver o primeiro homem pisar no planeta vermelho. Como o astronauta Neil Armstrog disse: "That´s one small step for a man, one giant leap for mankind". Vídeo da Mars One: http://www.youtube.com/user/MarsOneProject 



Escritor semanal: J. H. W 


domingo, 3 de novembro de 2013

SÍNDROME DE INTELECTUAL

Indivíduos com essa síndrome são presença obrigatória em qualquer turma da faculdade, de Artes Cênicas até Medicina, mas não se limitam apenas aos alunos. Professores também são acometidos desse malefício (mas eles tem permissão, aparentemente).
Vejamos os hábitos desse espécime abundante na paisagem universitária. Estes valiosos companheiros insistem em citar filósofos importantes, fingindo que são indivíduos cultos, e tentando nos confundir com seu raciocínio nada lógico. Nas aulas, chega atrasado - mais ou menos uma hora - para parecer “descolado”. Seus hábitos são muito versáteis, seja de manhã ou de noite, estão preparados para opinar sobre QUALQUER assunto, mesmo que seu comentário seja completamente irrelevante. A melhor parte é, sem dúvida, que a cada dez palavras deles, ao menos três não possuem prova de existência.
À primeira vista essa criatura pode parecer interessante, contudo, se for analisado de perto, será perceptível que, apesar de citar Nietzsche, Marx e Foucault, é na realidade um leitor da “Caras” e tira suas opiniões políticas do verso da caixa de cereal.
Em seu vocabulário, expressões como “proletariado”, “imperialismo cruel”, “conservadores sanguinários”, “elitistas imundos”, “consciência de classe”, “discriminação” são recorrentes. Algumas delas, essa criatura tira de livros marxistas, mas a maioria é adquirida de seus colegas tão pretensiosos quanto ela mesma.
Chegam ao ápice da sua imbecilidade quando os níveis etílicos em seu organismo estão elevados. Aliás, é em ambientes de abundância alcoólica que os “pseudo-intelectuais” se reúnem e discutem sobre o modelo ditatorial e autoritário de poder e arquitetam um governo próprio, que resolveria todos os problemas da sociedade capitalista perversa, sedenta por bens materiais.
Afinal, essa maravilha de ego inflado toma parte de qualquer causa social! Depois de ter todas essas ideias, postam-nas no Facebook, com seu iPhone. Sim, a hipocrisia reina nestes tipos.
                                                                                         Escritora trimestral : Yoruichi